quarta-feira, 19 de novembro de 2014

#37 - AS ROSAS, Sophia de Mello Breyner Andresen

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

Sem comentários:

Enviar um comentário